Notícia originariamente postada em: https://www.agoramt.com.br/2017/05/refugiados-recebem-aulas-de-empreendedorismo-no-rio-de-janeiro/
Nelly e mais um grupo de 14 refugiados de outros países começaram a dar passos mais concretos nesse sentido. Eles participaram da aula do Coletivo de Refugiados Empreendedores.
Concebido pela Cáritas Arquidiocesana do Rio (Cáritas-RJ) em parceria com o Sebrae-RJ, o curso, com duração de três meses, tem o objetivo de desenvolver parcerias para auxiliar refugiados com potencial de criar negócios próprios, além de apoiar a participação desses profissionais em feiras e eventos.
A iniciativa pretende, também, auxiliar na formação em empreendedorismo, profissionalizando e incubando refugiados para que consigam se inserir no mercado de trabalho – sobretudo nas áreas de culinária e moda.
De acordo com o Comitê Nacional para Refugiados, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, o Brasil possuía, até abril de 2016, 8.863 refugiados reconhecidos, de 79 nacionalidades distintas – 28,2% deles são mulheres. Os principais grupos são compostos por pessoas da Síria (2.298), Angola (1.420), Colômbia (1.100), Congo (968) e Palestina (376).
Concebido pela Cáritas Arquidiocesana do Rio (Cáritas-RJ) em parceria com o Sebrae-RJ, o curso, com duração de três meses, tem o objetivo de desenvolver parcerias para auxiliar refugiados com potencial de criar negócios próprios, além de apoiar a participação desses profissionais em feiras e eventos.
A iniciativa pretende, também, auxiliar na formação em empreendedorismo, profissionalizando e incubando refugiados para que consigam se inserir no mercado de trabalho – sobretudo nas áreas de culinária e moda.
“Percebemos que os refugiados que chegavam ao Brasil precisavam ser qualificados para serem inseridos no mercado de trabalho. Procuramos unir as habilidades de cada um deles com as necessidades empresariais brasileiras, além de ajudá-los a desenvolver um espírito empreendedor”, explicou a Relações Institucionais do Programa de Atendimento a Refugiados e Solicitantes de Refúgio (Pares) da Cáritas-RJ, Nina Quiroga.
Pessoas que buscam oportunidades profissionais em terras brasileiras como Odile Kumpaca, de 28 anos. Há cinco meses, ela, acompanhada do marido e das três filhas – de 12, 8 e 7 anos –, deixou para trás a República Democrática do Congo em direção ao Brasil. Após uma passagem rápida pelo Marrocos, ela e a família chegaram ao Rio de Janeiro.